Sobre Cushing

O que você precisa saber sobre a síndrome de Cushing?

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O que você precisa saber sobre a síndrome de Cushing?

A síndrome de Cushing é uma doença rara causada por altos níveis de cortisol. Há apenas 0,7 a 2,4 novos casos por milhão de pessoas em todo o mundo a cada ano, e estima-se que apenas 40 em cada 1.000.000 de pessoas sofram da síndrome de Cushing.1  A síndrome de Cushing é mais comum em mulheres do que em homens e afeta mais frequentemente adultos entre 30 e 50 anos de idade.11

A síndrome de Cushing descreve um conjunto de condições específicas, algumas das quais envolvem o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) e outras não. O ACTH é um hormônio produzido pela glândula pituitária, uma glândula do tamanho de uma ervilha localizada na base do cérebro.2

A causa mais comum da síndrome de Cushing é um tumor que produz o hormônio ACTH em excesso, o que, por sua vez, faz com que as glândulas suprarrenais produzam cortisol em excesso. Isso ocorre de duas formas distintas:2

  • Doença de Cushing: causada por um tumor benigno na glândula pituitária
  • Síndrome ectópica: causada por um tumor encontrado fora da glândula pituitária

Existem também formas de síndrome de Cushing que não envolvem o hormônio ACTH e são causadas pelo excesso de cortisol produzido diretamente pelas glândulas suprarrenais, mas essas são menos comuns.2

Esta página apresenta as principais informações sobre a síndrome de Cushing, incluindo o que é a síndrome de Cushing, suas causas e o impacto que seus sintomas podem ter na vida dos pacientes. Seu objetivo é fornecer uma compreensão básica da síndrome de Cushing para pacientes e cuidadores.

O que causa a síndrome de Cushing?

Um dos motivos pelos quais a síndrome de Cushing é tão grave, é devido aos seus sinais e sintomas que podem afetar quase todas as partes do corpo. Isso ocorre porque a síndrome de Cushing acontece quando o corpo produz em excesso um hormônio chamado cortisol.2 Em condições normais, o cortisol desempenha vários papéis no corpo, inclusive a regulação de várias funções importantes do organismo.

Ele regula nossas respostas ao estresse, o açúcar no sangue, a pressão arterial e a inflamação, além de ajudar o corpo a usar nutrientes essenciais. Quando há excesso de cortisol, o corpo não consegue funcionar como de costume, e os processos corporais essenciais ficam desequilibrados. Como o excesso de cortisol pode afetar cada pessoa de forma diferente, os sinais e sintomas da síndrome de Cushing podem ser muito diferentes de pessoa para pessoa. Eles podem afetar a saúde física e mental dos pacientes.3

Quanto mais tempo uma pessoa for exposta a altos níveis de cortisol, maior será o risco de desenvolver condições graves como consequência da síndrome de Cushing. Essas condições são conhecidas como comorbidades e geralmente incluem pressão alta (hipertensão), diabetes, fadiga e depressão, que contribuem para o ônus da síndrome de Cushing.4

Construir uma vida que se adapte à síndrome de Cushing pode ser um desafio e, muitas vezes, significa precisar de apoio extra para ajudar a gerenciar o impacto diário da doença.

Entendendo os sinais e sintomas da síndrome de Cushing

A síndrome de Cushing causa sintomas que podem variar de uma pessoa para outra e afetar todas as partes da vida cotidiana, incluindo relacionamentos, autoimagem e bem-estar mental e físico.

Os principais sintomas fortemente associados à síndrome de Cushing incluem:2,4
  • Rosto avermelhado
  • Fácil formação de hematomas
  • Estrias
  • Fraqueza muscular proximal
  • Arredondamento do rosto
  • Excesso de pelos no corpo e no rosto
  • Acne 
  • Ganho de peso
  • Acúmulo de gordura nas costas, pescoço e clavícula

“Não sou mais eu mesmo... Este corpo, não sou eu...” – Paciente

O diagnóstico nem sempre é um processo simples

Eventualmente, os sintomas geralmente levam as pessoas a consultarem um médico ou outros especialistas. No entanto, como alguns sintomas não são imediatamente reconhecidos como relacionados ao Cushing, pode levar muito tempo para alguém conversar com um médico especializado no tratamento da síndrome de Cushing.4,7

Os médicos geralmente vão investigar a síndrome de Cushing medindo os níveis de cortisol no corpo, e isso pode ser feito de algumas maneiras.

Um dos métodos usa um esfregaço bucal para medir os níveis de cortisol salivar noturno (late-night salivary cortisol, LNSC) e pode ser um primeiro passo comum durante o diagnóstico. Outro método mede o cortisol livre urinário (CLU) de 24 horas com um exame de urina, e um terceiro método usa um exame de sangue para medir os níveis de cortisol após tomar uma dose baixa de um medicamento chamado dexametasona. Ele é conhecido como teste de supressão do cortisol pós-dexametasona .5

Um diagnóstico geralmente pode ser feito a partir dos resultados desses testes, mas nem sempre é uma jornada simples para os pacientes, a contar do momento em que os sintomas aparecem pela primeira vez até quando eles são testados para síndrome de Cushing. Na verdade, devido à ampla variedade de sintomas de Cushing, os pacientes podem esperar de cinco a sete anos desde o início dos sintomas até o diagnóstico.6 Como a síndrome de Cushing pode causar mais impactos enquanto mais houver demora para ser tratada, é importante falar com um médico o mais cedo possível quando os sintomas aparecerem. Quanto mais cedo os médicos conseguirem diagnosticar e iniciar o tratamento, menor o risco de impactos potencialmente irreversíveis por conta dos altos níveis de cortisol.6,7
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